A matemática de um amor plutónico.

Um dia ela acreditou que entre Júpiter e Marte podia amar-te, mas desde que Plutão deixou de ser um planeta o Sistema Solar nunca mais foi o mesmo. Ptolomeu não acreditava apenas em círculos perfeitos, e defendia que os corpos celestes giravam em torno de uma própria órbita além da órbita da Terra, formando vários Read More …

Guardar a felicidade.

Apanhaste-me de carro já de madrugada e, mesmo sem saberes, levaste-me ao lugar mais bonito desta cidade que me viu nascer, e o destino me quis tirar. Lisboa espera por ti, gravado numa parede e, afinal, percebi que fui eu quem tanto esperou por te voltar a reencontrar num qualquer recanto da minha cidade. Quatro anos Read More …

Eles disseram que eu não conseguia e eu fiz.

Por vezes precisamos de bater mesmo no fundo para nos erguermos. E eu bati mesmo no fundo. Noites em branco, noites de insónias, pesadelos e ataques de ansiedade. Dias nublados, dias de exaustão, fraqueza e desmotivação. A falta de energia era constante, a falta de vontade abundante. Não sei como me deixei chegar a este Read More …

Balada de Lisboa.

Há muito tempo que desejo escrever-te esta carta. Como se uma força oculta fosse falando cada vez mais alto dentro do meu peito, uma voz que solta um grito mudo, uma voz que ganha força e sobe até à garganta, arranhando pelo caminho, inevitável e consciente, como o curso de um rio. O nosso rio. Read More …